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SESC é parceiro de encontro para melhor idade


O Estatuto do idoso prega que toda pessoa da terceira idade tem direito às atividades de cultura, esporte e lazer com preço acessível. O quê nem todos sabem é quais são os seus direitos e seus deveres.

Em busca desses objetivos, acontece em Palmas, nos dias 23 a 26 de agosto, na Escola de Tempo Integral Pe. Josimo Morais Tavares, o XIII Congresso da Associação Brasileira de Clubes da Melhor Idade (ABCMI) Regional Norte e Centro-Oeste. O SESC, parceiro do evento, trará logo na abertura a apresentação do Coral do Vida Ativa, interpretando o Hino de Palmas. O Coral é composto por participantes desse programa. Nessa apresentação, 20 idosos do SESC estarão presentes. O Vida Ativa atende pessoas com a faixa etária acima de 55 anos de idade, oferecendo oficinas, palestras, passeios, viagens, bailes, atividades físicas e eventos, fomentando a integração social e bem-estar físico. No total, o SESC atende mais de 800 idosos em todo o Estado.
No segundo dia do evento (24), durante a manhã é a vez do lazer. A partir das 9h, o SESC oferecerá aos participantes atividades diferenciadas voltadas para a recreação e bem-estar, além de sorteios de brindes e muita animação. Já no período vespertino, 40 participantes do Vida Ativa participarão da palestra “Envelhecer: referencia para a vida”. A palestra será ministrada pela especialista em geriatria, Drª Jacinta Serra, de São Luiz (MA). Segundo a responsável pela área de Assistência do SESC, Helena Cristina da Silva, o evento promete muita movimentação. “A expectativa dos organizadores é que 400 pessoas participem desse evento. Nós do SESC, que desenvolvemos um trabalho contínuo com este público, somos sempre parceiros de ações como esta, que busca a melhoria na qualidade de vida dos idosos”, afirmou.
Para quem mora próximo ao Tênis SESC e quer participar do evento, o SESC disponibilizará um ônibus que fará o translado até o local do evento. A saída do ônibus acontece às 13h. O interessado deve chegar com antecedência ao Tênis SESC para garantir seu assento. O translado e a entrada no evento são gratuitos.

Avó é acolhida por Defensoria Pública, que pede ação de guarda provisória

A Defensoria Pública de Ofício da Infância e Juventude de Vitória expediu documento, encaminhado ao Juizado da Infância e Juventude de Vitória, com o pedido de ação de guarda provisória para a comerciante Maraci Carneiro. Há mais de um mês, a comerciante luta para obter a guarda da neta recém-nascida, filha de sua filha S, dependente química em fase de recuperação e tratamento. A Distribuição por Dependência ao Processo N.º 024.11.023684-1 (38.424) data da última sexta-feira (19), final da semana que Maraci tinha certeza que levaria sua neta para casa. Assinado pela defensora pública Rinara da Silva Cunha, o documento cita o artigo 19 do Ecriad (Estatuto da Criança e do Adolescente), no qual se baseia que toda criança tem direito de ser criada e educada no seio de sua família. Ainda complementa que: “Dúvida não há que a família é o alicerce insubstituível para que o indivíduo se desenvolva da melhor forma possível, pois é onde estão as pessoas estreitadas por laços de afetividade. Não podendo ser negado à recém-nascida o convívio com sua avó e irmão.” Uma das justificativas para a obtenção da guarda é que a requerente possui residência própria, renda mensal de aproximadamente três salários mínimos, capacidade física e mental e idoneidade moral. Outra sustentação do pedido é o parágrafo segundo do artigo 33 do Ecriad, que orienta a deferição da guarda, excepcionalmente, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir falta eventual dos pais ou responsável. Nesse caso, Maraci, como avó da recém-nascida, requer a guarda como parte da família, ou seja, como família estendida.
O documento também alerta que danos irreparáveis à formação psíquica a criança poderão ocorrer, caso haja demora na regularização da concessão da guarda, bem como a consequente retirada do abrigo e entrega à avó. Na semana passada, o defensor público Bruno Pereira do Nascimento, que também acompanha o caso, afirmou que a lentidão se deve a questões meramente burocráticas, mesmo com o posicionamento favorável do Juizado da Infância e Juventude de Vitória.
Até que o processo seja resolvido com a ação de guarda provisória, a recém-nascida ainda ficará sob os cuidados do Centro de Apoio Social à Infância (Casa Viva), em Santo Antônio. O abrigo é um dos sete que funcionam em Vitória e acolhem crianças e adolescentes vítimas de alguma violação de direitos, sobretudo vínculos familiares fragilizados ou rompidos. O local acolhe somente meninas, de seis a 12 anos de idade.

Por Cristina Moura http://www.seculodiario.com.br/exibir_not.asp?id=16972

Agência alemã recruta avós também no Brasil para serem amas

Mulheres espanholas, italianas, britânicas e até brasileiras já procuraram a Granny Au Pair em busca de uma oportunidade de passar algum tempo em outro país.

Uma agência alemã decidiu recrutar "avós" para trabalharem como babás para famílias no exterior. Em vez das adolescentes que normalmente se oferecem para o trabalho de au pair - que envolve tomar conta das crianças e da casa, em troca da experiência de viver com uma família em outro país - a agência Granny Au Pair escolhe mulheres mais maduras, que querem uma chance de conhecer o mundo.
Rita Charalampiev, uma mulher casada de 62 anos e com uma filha já adulta, acaba de voltar à Alemanha após uma temporada de 6 meses no Canadá, onde ela cuidava de gêmeos de 2 anos e meio de idade e cozinhava. "Eu gostava do meu trabalho e me sentia jovem. Comecei a me lembrar de todas as canções infantis, dos jogos que costumava jogar. Havia muita diversão, amor, barulho e trabalho. E eu ainda recebia de volta lindos sorrisos com olhinhos brilhando", conta ela. "Eu sempre vou sentir falta das pessoas simpáticas, educadas e relaxadas que conheci no Canadá."

"Antigos sonhos"
A criadora da agência, Michaela Hansen, de 50 anos, teve a ideia ao ver um programa de TV sobre jovens au pairs. "Eu pensei: por que não há algo parecido para mulheres mais velhas?". Hansen imaginou que, como ela, muitas mulheres que cresceram na República Democrática Alemã casaram-se cedo, tiveram filhos e nunca conseguiram uma oportunidade de viver no exterior e trabalhar como au pair, como fazem muitas adolescentes e jovens europeias. "Muitas vezes as pessoas mais velhas se lembram com um pouco de melancolia de seus antigos sonhos. Viver no exterior é frequentemente um deles. Algumas queriam emigrar para os Estados Unidos, outras sonhavam em viver numa fazenda de ovelhas na Nova Zelândia. Até mesmo o sonho de trabalhar como au pair em outro país não foi realizado", diz Hansen.

Novas experiências
Hoje, já aposentadas e com filhos criados, essas mulheres maduras teriam tempo e disposição para conhecer outras culturas. "Quando li no jornal sobre a agência Granny Au Pair, fiquei empolgada e me ofereci imediatamente. Eu gosto de viajar, viver novas experiências, conhecer pessoas de outros países... Além disso, queria melhorar um pouco o meu inglês", disse Charampiev.
Como ela, mais de 400 mulheres se inscreveram desde a criação da agência em 2010. Cerca de 50 delas já tiveram a oportunidade de viver com famílias em países como Austrália, Grã-Bretanha, Jordânia, França, Índia, Namíbia e Itália por períodos que variam entre três meses e um ano.
A agência tem candidatas com idades entre 35 e 76 anos, mas a maioria delas fica na faixa entre 55 e 65 anos. Como as au pairs mais jovens, elas tomam conta de crianças em troca de quarto e comida. Normalmente não há salário, mas a família e a au pair podem fazer qualquer tipo de acordo. Muitas famílias pagam as passagens aéreas e oferecem algum dinheiro para as despesas diárias.
No momento da inscrição, as interessadas pagam uma taxa de 35 euros (R$ 80) e quando uma família compatível é encontrada, outros 250 euros (R$ 575).

Responsabilidade x energia
A gerente da Granny Au Pair, Corinna Von Valtier, acredita que as "avós" têm grandes vantagens na comparação com as adolescentes. "Elas são mais responsáveis, tem experiência de vida, já criaram filhos e cuidaram de uma casa. Já as mais jovens estão interessadas em namorados e festas."
Rita Charalampiev admite que talvez as mulheres mais maduras não tenham tanta energia, mas acha que elas não têm dificuldades em fazer o trabalho de au pair por seis meses ou um ano. Hansen lembra, no entanto, que os dois lados devem ter tolerância. Segundo ela, a au pair precisa ser tratada com respeito, mas não pode querer ensinar a família como criar seus filhos.
Mesmo com possíveis conflitos no caminho, o número de mulheres maduras interessadas em viver a experiência vem crescendo nos últimos meses. Von Valtier diz que está ocupada montando uma base de dados com as informações das candidatas a au pair, que agora já não são mais apenas alemãs. Mulheres espanholas, italianas, britânicas e até brasileiras já procuraram a Granny Au Pair em busca de uma oportunidade de passar algum tempo em outro país.

Fonte: BBC Brasil